Lauro de Freitas ganha Centro Panamericano de Judô

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Wagner inaugura centro com prefeito e ministro. Foto: Raul Golineill

A inauguração do Centro Panamericano de Judô, em Lauro de Freitas, na segunda-feira (28), com a presença do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, “coloca a Bahia dentro do ambiente das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro. É um equipamento inédito no Brasil e na América Latina e a Bahia sai na frente”. É o que afirma o governador Jaques Wagner no seu programa de rádio desta semana, enfatizando que o centro é “super moderno”, possui “três prédios contendo ginásio climatizado, com oito áreas oficiais para treinamento e quatro para competição e capacidade para duas mil pessoas”. Ele destaca também no programa Conversa com o Governador o I Seminário Internacional para Preservação do Patrimônio Cultural Compartilhado Brasil-Nigéria, que acontece em Salvador até esta quinta-feira (31), e das viagens que fará ao interior do estado, esta semana, com visitas aos municípios Rio do Antônio, na região sudoeste, e Pedrão, no centro norte. Wagner abre o programa falando sobre a importância do Centro Panamericano de Judô para o esporte e também o social, com o apoio a atletas profissionais e iniciantes. “É um grande equipamento, um investimento de R$ 40 milhões em Lauro de Freitas”. Pan2

Ele explica que o terreno do antigo Kartódromo, onde está instalado, foi uma negociação feita com a prefeitura local, a Igreja, que é a proprietária da área, e a Federação Brasileira de Judô. “E isso nos equipa muito, principalmente visando às Olimpíadas de 2016”. Sobre o I Seminário Internacional para Preservação do Patrimônio Cultural Compartilhado Brasil-Nigéria, Wagner ressalta que “a Bahia é o estado mais africano e Salvador é a cidade mais negra fora da África. “Portanto, para mim, é motivo de muito orgulho. Recebemos o Rei do Império Oyo da Nigéria, que é tido como pai-guardião do povo yorubá, herdeiro da coroa de Xangô. Ele vai passar praticamente a semana toda [em Salvador] e falar das religiões tradicionais, da cultura que deve ser preservada entre Nigéria, Bahia, Brasil”.