A corte de apelação da Justiça italiana confirmou nesta quinta-feira (19) a condenação em segunda instância do jogador Robinho e de seu amigo, Ricardo Falco, a nove anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem em 2013.
De acordo com o UOL Esporte, a defesa do atacante brasileiro saiu cabisbaixa com a audiência e afirmou que entrará com pedido de recurso na Corte de Cassação, em terceira instância.
”[Foi] Uma investigação bem feita, de modo sério, com uma sentença de primeiro grau correta. Profissionalmente, estou muito satisfeito, principalmente pela vítima”, disse Cuno Tarfusser, procurador do Ministério Público que atuou no caso em segunda instância.
Robinho foi representado pelos advogados italianos Alexander Guttieres e Franco Moretti. Esteve presente na audiência a advogada brasileira Marisa Alijia, que proibiu que os representantes estrangeiros falassem com a imprensa brasileira.
A defesa do jogador apresentou um recurso de 65 páginas, com 19 anexos e 4 consultorias técnicas diversas, além de um dossiê completo sobre a vida da vítima. Eles apelaram para o fato de que algumas traduções teriam sido feitas de modo errôneo, de forma que não seria possível provar que Robinho tenha tido relação sexual completa com a vítima.
Relembre o caso
O caso de estupro coletivo que está sendo denunciado pela vítima, uma jovem albanesa que não teve o nome revelado, aconteceu em 2013 no Sio Café, na Itália. Na época a moça comemorava o aniversário de 23 anos, quando foi abusada pelo brasileiro e outros 5 amigos dele.