Júri Popular absolve o cigano Marrone em Jequié

Advogado Antonio Pitanga atuou no júri
Advogado Antonio Pitanga atuou no júri. Foto: Wilson Novaes

O cigano Marrone Alves da Silva, 32 anos, foi absolvido pelo Conselho de Sentença, das acusações de tentativa de homicídio simples e porte ilegal de arma de fogo, em processo datado de 2009, levado a julgamento na 4ª sessão plenária do ano,  pela Vara do Júri, Execuções Penais, Infância e Juventude da Comarca de Jequié. Por volta das 14h, a Juíza Presidente da sessão, Letícia Fernandes Silva Freitas, após agradecer ao Promotor de Justiça, Rafael de Castro Matias, aos advogados de defesa, jurados, servidores da Justiça, Polícia Militar e a assistência, anunciou a decisão. O próximo Júri está programado para 8h30 de quinta-feira (18), tendo como réu Ivan da Silva Matos e advogado de defesa Nilton Sena de Oliveira. O advogado Antonio Pitanga, que atuou na defesa do réu Marrone Alves da Silva, ao lado do seu ex-professor Jailson Rocha Siqueira e do colega, Julival Quinto dos Santos iniciou a sua fala enfatizando a emoção da qual era tomado naquele momento por participar de um júri, em sua cidade natal. Pitanga é jequieense, tendo exercido o cargo de agente penitenciário no Conjunto Penal de Jequié, onde foi chefe de segurança, transferindo-se posteriormente para a unidade prisional de Teixeira de Freitas, onde optou pelos estudos, formando-se em Direito, passando a atuar na Comarca de Eunápolis.  Em seguida dirigiu-se à Juíza Letícia Freitas, disponibilizando seu escritório para ser convocado pela Justiça de Jequié, para fazer a defesa de um réu, que porventura não tenha um advogado. Do Jequié Repórter