O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, aceitou, nesta terça-feira (28/6), denúncia contra o ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP) João Claudio Genu, de ter recebido propina desviada da Petrobras. O progressista era assessor do ex-deputado José Janene, que morreu em 2010, responsável pela indicação do ex-diretor de Abastecimento da petrolífera Paulo Roberto Costa e um dos articuladores do esquema de distribuição de dinheiro, que beneficiou o Partido dos Trabalhadores (PT) e o PMDB, do próprio PP, além de diversos executivos da estatal. Segundo a Globo News, Genu vai responder por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também serão réus na ação Lucas Amorin Alves, Carlos Alexandre de Souza Rocha, e Rafael Ângulo Lopez, que atuaram como intermediários.