Jerônimo revela detalhes da conversa com Zé Cocá e sinaliza discussão sobre aeroporto regional em Jaguaquara

Jerônimo e Zé Cocá estão em fase de reaproximação. Fotomontagem/BMF

O governador da Bahia e o prefeito de Jequié já falam a mesma língua ao defenderem a implantação de um aeroporto regional para atender os territórios do Médio Rio de Contas e do Vale do Jiquiriçá e outras pautas que são defendidas por Zé Cocá (PP), desde quando o mandatário da Cidade Sol apela por um diálogo com Jerônimo Rodrigues (PT). A redação do BMF teve acesso a um vídeo de uma entrevista de Jerônimo que detalha o encontro recente com Cocá, tendo o chefe do Executivo baiano revelado que fez tratativas importantes, sinalizando que vai discutir, não apenas com Zé, mas com os demais prefeitos da macrorregião a possibilidade de construção de um novo aeroporto, citando como sugestões de espaço o Entroncamento de Jaguaquara, tendo como justificativa a topografia de Jequié, que dificultaria a instalação de um novo equipamento de médio porte a nível regional.

”ecebi o prefeito de Jequié, Zé Cocá, o vice-prefeito Flávio e o deputado Hassan. Fizemos tratativas importantes, a tratativa do aeroporto de Jequié, ele não tem as adequações devidas, porque Jequié é dentro de um grande morro, é muito quente. Então, o morro atrapalha qualquer poso de aeronaves e tem momentos, pela manhã, que não tem como, pela quantidade de serração. O mais próximo que tem ou é Ilhéus ou é Conquista. Essa parte de cima, Jaguaquara, Itiruçu e o Vale não tem aeroporto. Então, que sabe. Já fiz a encomenda, vamos pegar os estudos que foram feitos na era de Wagner e de Rui, ver as adequações, nós vamos conversar com os prefeitos da região”, disse Jerônimo, que revelou ainda ter conversado sobre o distrito industrial de Jequié, vias públicas, anel -viário, Mercado Municipal e outros temas considerados importantes e apresentados por Cocá, além de demandas da saúde e da educação.

O cenário de reaproximação entre Zé Cocá e Jerônimo está cada vez mais explícito e há quem diga que o prefeito já está com o pé lá, dentro do Governo e que o desembarque vai acontecer de forma gradativa, com um observando os movimentos do outro, até a aliança se tornar consistente.

*por Marcos Frahm