O prefeito de Jequié segue apelando por um encontro com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) para abrir um diálogo que, ele, Zé Cocá (PP), considera ser importante, mas de forma institucional. Desde que foi reeleito prefeito da Cidade Sol, Cocá vem fazendo cobranças ao governador, através da imprensa e das suas próprias páginas nas redes sociais. Zé é da safra de prefeitos que não apoiaram a candidatura de Jerônimo em 2022, mas mesmo sem o Governo coleciona índices de acertos na gestão, prova disso foi a diferença percentual a seu favor na votação obtida nas eleições 2024 contra o adversário, Alexandre da Saúde (PSD), este que foi apoiado pelo Governo.
Entretanto, a relação entre o prefeito de Jequié e Governo da Bahia depois da ruptura de 2022 – faça-se a ressalva, zé veio de lá, é cada vez mais azeda e parece que o gestor não faz questão de adoçar. Em entrevista ao BMF, o prefeito foi questionado sobre a relação com o Estado e voltou a cobrar Jerônimo, fazendo elogios ao ex-governador e agora ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Contudo, ele abre um precedente ao pedir que o governador lhe chame para uma conversa. ”Não existe essa questão de ter portas fechadas com o governo, política é um jogo que precisa se jogado. O governo precisa discutir Jequié. Infelizmente, o governador, nesses dois anos, ainda não conversou com Jequié. O que é que nós clamamos? Nos chame para conversar, vamos discutir políticas públicas, Jequié precisa de um aeroporto. As últimas obras foram feitas pelo governador Rui Costa”, disse Cocá, tendo afirmado ainda que Jerônimo precisa imprimir a sua marca na Cidade Sol.
Cogitado como possível integrante da chapa majoritária da oposição nas próximas eleições, Zé nega, veementemente que esteja planejando um projeto para 2026 e revelou que não tem pretensão de ocupar cargos no Governo ao ser indagado sobre o ingresso do Progressistas, o seu partido, no Governo. ”Sou partidário, só irei pra base se houver uma discussão regional em Jequié. Eu não quero cargos, não tenho interesse nehum em nomeação em secretarias ou em qualquer lugar que seja. O meu sentido é melhorar a minha região, trazer benefícios que coloque Jequié entre as três cidades mais evoluídas da Bahia”, argumentou, citando que ser vice-governador não mudaria sua vida. A entrevista foi concedida ao repórter Marcos Frahm, durante cerimônia de posse no último dia (1º).
Ver essa foto no Instagram