Em nota pública enviada à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias e Fabricação de Calçados e Componentes da Bahia-Sintracal, se posicionou lamentando o atentado ocorrido na tarde de segunda-feira (16) no estacionamento da empresa Ramarim, em Jequié, onde o trabalhador Valter Souza Brito, de 30 anos, foi morto a tiros e sua esposa ferida a bala por dois criminosos que teriam invadido o estabelecimento a bordo de um carro. Na nota, assinada pela presidente da entidade, Jeane Costa, o Sintracak diz que se solidariza com os familiares e amigos da vítima fatal do episódio e demonstra sua indignação com a falta de segurança que se instalou no município, em tempo que cobra das autoridades a elucidação do crime o mais rápido possível. ”O Sintracal tem cobrado constantemente dos patrões e das autoridades por mais segurança e policiamento ostensivo no sentido de garantir a integridade dos trabalhadores e trabalhadoras da Ramarim”, diz a nota. Ainda é relatado pela presidente do sindicato, que logo que tomou conhecimento do fato, o vice-presidente da entidade, Jurandi Souza, respondendo interinamente pela presidência, realizou total esforço reivindicando a paralisação da fábrica em protesto ao ocorrido e também para que os colegas da vítima pudessem participar de velório e sepultamento, não obtendo êxito. Segundo o sindicato, a direção da fábrica, insensíveis, não atendeu a nossa reivindicação, fato que levou o Sintracal, juntamente com o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras ”a repudiarem a atitude cruel e sem compaixão dos mandatários da fábrica de calçados Ramarim”, diz.