Após manifestação, a Prefeitura de Jaguaquara, por meio da Secretaria da Educação decidiu recuar com o planejamento de mudanças no funcionamento do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado Alegria de Viver, que atende crianças especiais, instituição localizada às margens da BR-420. O recuo ficou decidido após encontro do secretário municipal de Educação, Valdir, com professores e pais de alunos, onde foram discutidas as preocupações e angústias dos pais em relação ao novo projeto que a Secretaria pretendia implementar no Centro.
Os professores também compartilharam suas inquietações, o que proporcionou um diálogo aberto entre as partes. No final, o secretário Valdir ouviu as considerações de todos, reconhecendo as questões levantadas e optou por recuar na proposta inicial. Ele decidiu manter o modelo de trabalho atual, com o compromisso de buscar a ampliação da parte clínica, que é um desejo comum entre pais e profissionais envolvidos.
Em nota, a Secretaria informou ”que mesmo reconhecendo a importância o Atendimento Educacional Especializado (AEE) no município, ampliando as possibilidades de atendimento pedagógico especializado nas escolas e garantindo no Centro de Atendimento Educacional Espcializado Alegria de Viver ACEMAEE) além do atendimento pedagógico, a oferta de terapias essenciais aos nossos estudantes, em parceria com a Secretaria de Saúde, decidiu suspender, temporariamente, a implementação da proposta de reestruturação do Atendimento Educacional Especializado, incluindo o CEMAEE. Essa decisão tem como objetivo proporcionar um período para que gestores, professores, famílias e demais envolvidos reflitam sobre o processo, garantindo que eventuais rupturas sejam conduzidas de forma harmônica, sem prejuízo para nenhuma das partes, pois compreendemos que mudanças significativas demandam diálogo amplo e tempo para reflexão, de forma a assegurar que todos os envolvidos possam se adaptar às novas propostas e compreender seus benefícios.
A Secretaria Municipal de Educação reintera seu compromisso em buscar, por meio de práticas intersetoriais e colaborativas, um modelo de atendimento que seja inclusivo, eficiente e que valorize cada estudante, assegurando o direito de todos à educação de qualidade e permance aberta ao diálogo para que, no momento oportuno, possamos avançar de forma segura e consensual”, diz a nota pública enviada pela Prefeitura.