Professores da rede municipal de ensino decidiram aprovar um indicativo de paralisação das atividades por 24 horas, após assembleia realizada ontem no Salão Paroquial, localizado no bairro Muritiba, em Jaguaquara. Os profissionais da educação exigem o pagamento regular dos seus salários e do reajuste de 22,22% retroativo dos meses de janeiro e fevereiro de 2012, que a prefeitura prometeu pagar e até hoje o pagamento não foi efetuado. Dos 96 professores que participaram da assembleia, 87 optaram pela paralisação de advertência, mas sem manifestação. Apenas 09 educadores votaram contra a paralisação das atividades. A secretária de Educação, Maristela Amaral, disse na manhã de hoje em entrevista à Rádio Povo AM, que se configura em uma paralisação ilegal, já que a prefeitura estaria em negociação com a APLB – sindicato que representa a categoria. Ainda de acordo com informações, a Secretaria Municipal de Educação enviou ofício com uma proposta elaborada pela prefeitura, parcelando o pagamento do reajuste em cinco vezes, mas os professores não aceitaram a proposta e revelaram que iriam cruzar os braços. Durante a entrevista, Maristela demonstou-se descontente com a decisão dos professores, afirmando que a paralisação tem cunho político, que a decisão foi tomada por motivos políticos. A Secretária anunciou corte de ponto dos professores que não forem trabalhar nesta terça-feira (14).