A Câmara de Jaguaquara abriu espaço na tribuna da Casa para moradores do bairro Lagoa, afetados pelas fortes chuvas que atingiram o município nos dias 4 e 5 de janeiro deste ano e que inundou casas na área. Na ocasião, a Defesa Civil local, teria informado que cerca de 300 famílias foram afetadas pelo temporal, que deixou ruas cobertas de lama e destruiu cerca de 10 casas. A Prefeitura teria auxiliado os moradores que residiam em imóveis condenados pela Defesa Civil através do remanejamento com aluguel social, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Desde janeiro que os afetados estão em casas alugadas, mas alegam enfrentar contestações e até ameaça de despejo por parte dos proprietários das casas alugadas, por falta de pagamento pela Prefeitura. Um grupo de moradores que participou de sessão na Câmara quer resposta da administração pública municipal quanto à recuperação das casas condenas e sobre o pagamento do aluguel de três meses. Líder do grupo presente na Câmara, a técnica de enfermagem Rosivânia Santos Souza, que teve a casa invadida pela água da chuva e sofreu prejuízo com a perda dos móveis, fez uso da tribuna e relatou o sofrimento. ”O que nós queremos é que a Prefeitura faça alguma coisa, porque estamos em casas alugadas e até hoje o aluguel não foi pago e a gente também não tem atenção da representante da Defesa Civil. Nem as nossas casas e nem o aluguel e isso é um absurdo, queremos uma providência”, reclama Rosivânia.
Procurada pelo Blog Marcos Frahm, em resposta, a Prefeitura informou que, na época, baixou decreto de emergência para possibilitar a disponibilização, pelo Governo Federal, de recursos para que o município pudesse arcar com os prejuízos causados pela chuva, mas que até hoje só recebeu sextas básicas, para o atendimento as famílias, que solicitou também o apoio do Governo para recuperação de uma ponte sobre o Rio Casca, que corta o bairro Lagoa, destruída pela enxurrada, aguardando ainda a sinalização da liberação dos recursos e, quandto ao atraso no pagamento do aluguel, que estará providenciando o pagamento através de um calendário que será estabelecido pela Secretaria Municipal de Finanças.