A direção do Centro Estadual de Educação Profissional em Alimentos e Recursos Naturais – CEEP Pio XII, considera como caso isolado a situação que envolveu os dois adolescentes no interior do prédio-sede da instituição pública de ensino e informou ao Blog Marcos Frahm que agressões entre alunos não são recorrentes, e que nunca teria ocorrido no local caso de agressão dessa magnitude. Mas a sensação de insegurança no CEEP, que atende cerca de mil e trezentos alunos é perceptível, desde 2016, quando a Secretaria de Educação do Estado da Bahia anunciou que substituiria os vigilantes por câmeras de segurança nas escolas da rede estadual. De lá pra cá, o CEEP passou a funcionar sem os vigilantes, que foram exonerados, e que atuavam contratados por empresas prestadoras de serviços terceirizados, e que seriam substituídos por câmeras, que até hoje não foram instalados na escola. Há também queixas sobre a falta de equipe de apoio para o serviço de controle e orientação aos alunos. O CEEP funciona diariamente com seis turmas de tempo integral, estudantes de cursos técnicos e a equipe de apoio que auxilia esses estudantes foi reduzida, conforme fonte. A redação ainda não conseguiu contato com a Secretaria de Educação para mais informações sobre o assunto.