A disputa sucessória de 2024 em Jaguaquara, maior colégio eleitoral do Vale do Jiquiriçá tende a ser com candidaturas da base do Governo do Estado, pelo menos nos partidos. É que o PT terá como representante a prefeita Edione Agostinone, que deixará o PP.
Enquanto na oposição, Raimundo do Caldo, que deve ser um dos candidatos da ala oposicionista será pelo PSD, e o ex-prefeito Ademir Moreira pelo MDB, de Lúcio e Geddel Vieira Lima, que escancara as portas da legenda para um antigo aliado, que já governou a capital do hortifrutigranjeiro representando a sigla, quando reeleito prefeito do município em 2008.
Ademir, que nunca fez morada em partido migrou para outras siglas, inclusive PP, União Brasil e agora retorna ao MDB, partido do atual vice-governador, Geraldo Jr., com anuência dos mesmos caciques, Lúcio e Geddel, que passam uma borracha no posicionamento do correligionário nas eleições 2022: o ex-prefeito marchou com ACM Neto (UB) e, mesmo tendo apoiado a oposição, encontra abrigo na base governista.
Resta saber agora se haverá entendimento entre Ademir e Raimundo, os Vieiras Lima e Otto Alencar, presidente estadual do PSD, para candidatura única ou se a disputa pela Prefeitura terá três candidatos.
Em publicação na rede social nesta quarta-feira (21), Ademir revelou novo encontro com Lúcio e aproveitou para alfinetar, tendo usado o termo lei da mordaça ao se referir a política local. ”Eessaltamos que estaremos firmes e aguerridos contra a lei da mordaça que prevalece em Jaguaquara. Agora, mais confiantes e experientes, traremos a inovação que a cidade precisa por meio de uma gestão firme e coerente, resgatando nosso povo que, por falta de oportunidades, precisou deixar nossa cidade em busca de sobrevivência lá fora”, disparou.
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