A relação entre a prefeita de Itiruçu e a maioria dos vereadores do município segue conflituosa. Após terem reprovado as contas da gestora Lorena Di Gregório (Avante), cujo parecer relativo as contas do exercício financeiro de 2020 teria sido aprovado com ressalvas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, os parlamentares tem sido alvo de críticas da prefeita e de seus aliados, inclusive com um áudio que passou a circular em grupos de WhatsApp no último mês de abril, com a gestora supostamente lhes chamando de vagabundos, conforme acusação dos edis, que reagiram, aprovando, em abril, uma Moção de Repúdio a prefeita. E de lá pra cá o acirramento só cresce.
Em sessão ordinária realizada pela Câmara Municipal na noite desta terça-feira (28), o presidente da Casa, Tony Anjos, aplicou duras críticas à gestão municipal, tendo revelado, em dado momento do seu discurso que pedidos de impeachment da mandatária teriam chegado ao recinto. Tony Anjos disse ainda que a Casa irá analisar outras contas encaminhadas pelo TCM para as comissões, de 2018 e 2019 e sinalizou que pode haver um novo revés de Lorena. ”Quero dizer aos técnicos do WhatsApp que a única forma de derrubar o julgamento do TCM é dois terços da Câmara, que é soberana. Se tiver dolo nas de 2018 e 2019, eu tenho certeza que essa casa vai reprovar da mesma forma. Aqui, a gente não está brincando de ser vereador’’, disse o líder do Legislativo, que acusou o Executivo de atraso no repasse do duodécimo em 2023: ”Ano passado eu fiquei sem poder pagar as contas da Câmara, entrei com uma ação na justiça e ganhei, por abuso de poder dela. Vários requerimentos não respondidos, fora as outras coisas, como xingar vereador na rede social. Eu recebi nessa semana três pedidos de impeachment, vamos analisar, vamos votar e vamos ver no que vai dar essa queda de braço’’, disparou.
O vereador ainda fez acusação de apropriação previdenciária indébita e outras supostas irregularidades, como serviço de chaparia em máquinas da Prefeitura.
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