O deputado federal Jorge Solla (PT), apoiador do candidato do PT à Prefeitura de Itiruçu, o ex-prefeito Carlinhos, comentou sobre o cenário eleitoral no município do Vale do Jiquiriçá, que tem sido motivo de discussões na imprensa baiana a partir de uma ação judicial movida pelo candidato a prefeito do MDB, Alender Correia, que pediu a impugnação da candidatura a vice-prefeita de Verônica Fernandes (UB), sob alegação de que a jovem que compõe chapa liderada pelo ex-secretário de Transportes do Município, Bira Morais, do PP, estaria em uma união estável com a atual prefeita, Lorena Di Gregório, do Avante, que exerce o segundo mandato consecutivo e tenta emplacar a dupla na disputa sucessória 2024. Para Solla, Carlinhos é a melhor opção entre os três candidatos, pela experiência que tem. ”Nós temos o melhor candidato, o ex-prefeito Carlos Martinelli, que já foi testado na gestão, está numa parceria muita boa com Ezequiel e a população de Itirçu reconhece que ele é o mais preparrado. A reta final está polarizando entre o candidato do PT e dos partidos de direita, que apoiaram Bolsonaro, ACM Neto”, diz Solla, apostando, inclusive, no recuo de Alender para uma aliança com Carlinhos.
Ao avaliar a decisão judicial que garante o registro de candidatura da vice do Bira, Verônica, o deputado disse que num processo judicial se torna mais difícil comprovar a união entre a prefeita e a candidata, mas que toda Itiruçu sabe. ”Na verdade, ela nunca escondeu que teve e tem uma relação conjugal com Verônica, tanto que o nome de campanha é Verônica de Lorena, não é segredo de Itiruçu, apenas diz que não tem mais, uma forma de ao negar a continuidade da relação, de não ter esse obstáculo judicial, mas é algo não só ilegal como imoral, você não pode ser prefeito e colocar sua esposa, se a justiça não sabe, a população de Itiruçu sabe disso”, comentou o parlamentar, que ainda acusou o grupo liderado por Lorena de ser opositor ao governador Jerônimo Rodrigues.
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