A médica Lorena Di Gregório (PRB), foi eleita a primeira mulher prefeita de Itiruçu, nas eleições de outubro de 2016. Lorena desbancou antigas lideranças da política local, sendo eleita com votação expressiva – a maior da história política da cidade. Derrotou o ex-secretário de Agricultura do município, da atual gestão, Enzo Tenise, que foi candidato pelo PROS, que teve o apoio do ex-prefeito Ailton Cezarino (PSL), do tucano Wagner Novaes (PSDB), que exerce até o dia 31 deste mês, pela terceira vez, o cargo de prefeito, mas com rejeição popular desistiu de candidatar-se à reeleição. Diplomada nesta sexta-feira (16/12) pela Justiça Eleitoral, através da 37ª Zona Eleitoral de Maracás, a prefeita concedeu entrevista ao Blog Marcos Frahm, tendo afirmado que, a partir do dia 1º de janeiro, quando assume a cidade, determinará uma auditoria na Prefeitura. Lorena evitou ataques pessoais ao prefeito Wagner, mas subiu o tom das críticas a administração pública. Ela disse que a situação é delicada e que a intervenção com realização de uma auditoria, nas obras públicas e na parte documental, é necessária. ”Queremos saber de tudo para fazer da transparência e honestidade uma marca da nossa administração”, explicou.
Segundo Di Gregório, o prefeito deixará obras iniciadas na atual gestão, e ela reconhece, mas algumas ficarão sem conclusão, a exemplo da construção do Portal da Cidade, em convênio com o Governo Federal, que foi autorizada pela Caixa Econômica Federal, orçada em R$1.905.000,00, mas que só teve 30% dos serviços executados, conforme a eleita gestora. ”A auditoria é mais do que necessária e eu vou pedir a compreensão da população, pelos três meses que nós iremos dedicar a essa auditoria. Nós vamos terminar as obras, da melhor forma possível, essa é a nossa pretensão, mas antes vamos fazer uma auditoria, porque Itiruçu precisa de um tratamento e, para isso, é preciso traçar um diagnóstico real do município, pois temos que diagnosticar quais são os principais problemas da cidade”, disse Lorena. A prefeita afirmou que tem consciência da crise financeira que afeta o país e que fará um governo de austeridade.