O prefeito Antônio Sampaio (PP) de Irajuba, no Vale do Jiquiriçá, Sudoeste baiano, se posicionou sobre a greve dos professores da rede pública municipal de ensino, deflagrada na manhã desta quarta-feira (4/5). Para o chefe do Executivo, a paralisação é desnecessária. Sampaio afirma que, o Projeto de Lei, que dispõe sobre o Plano de Cargos e Salários dos profissionais da Educação, já foi tecnicamente elaborado pela sua equipe e encaminhado a Câmara Municipal e tramita nas Comissões Permanentes da Casa. ”Não é necessária a paralisação, até porque, o nosso compromisso, nós assumimos. Mandamos para a Câmara a Lei e a Câmara é quem vai votar e até o momento não votou. Então, nesse caso, o município não tem culpa”. O prefeito nega descumprimento do Piso Nacional e diz ainda não haver, por parte do poder público municipal, atraso de pagamento e faz apelo aos educadores para que não permaneçam em greve, com afirmação de que o maior prejudicado será o aluno. ”Eu disse ao professor José Carlos, que é da APLB, que essa greve só vai atrapalhar, prejudicar o andamento das aulas. Nós já estamos numa dificuldade séria que é o país e ainda promover uma greve no setor educacional só vai prejudicar os jovens que querem estudar”, justificou o mandatário, em contato com o Blog Marcos Frahm. O BMF não conseguiu contato com o presidente da Câmara Municipal, José dos Santos Souza (PT), aliado do prefeito, para falar sobre a tramitação na Casa do Projeto que o chefe do Executivo disse ter enviado. Os educadores cobram a realização de sessão extraordinária para apreciação do Plano de Cargos e Salários. Segundo a APLB Sindicado, a paralisação da rede municipal deixa pelo menos 1.500 sem aulas em Irajuba.