Sabe lá Deus o que sairá das urnas de amanhã. Paulo Souto liderou as pesquisas do início ao fim, os aliados dele só falam em vitória no primeiro turno. Os de Rui Costa idem.
Os oposicionistas se apegam nas pesquisas do Ibope e nas ‘internas’. Os governistas desqualificam o Ibope por ser contratado da TV Bahia e botam fé no Babesp, que é de Marcelo Nilo, por isso indigno de crédito para a oposição, e também nas ‘internas’ deles.
Na análise governista, Souto liderou por ser figura muito conhecida. Disputou as seis últimas eleições, a primeira como vice de ACM, em 1990, a segunda em 94 como candidato ao governo, em 98 como senador, em 2002 de novo para o governo, em 2006, quando perdeu, e a de 2010, que também perdeu.
Já Rui Costa é um desconhecido.
A oposição fala que não há como Wagner reeditar 2006. Na época, o carlismo sofria a fadiga de material, e Lula, presidente, guinchou o PT baiano. Agora, a fadiga é do PT, e eles estão mais unidos que nunca.
Os governistas dizem que em 2006 Souto era governador, uma vantagem e tanto. E agora está órfão do ponto de vista nacional, enquanto Dilma é favorita para se reeleger.
Em suma, a esta altura do jogo o melhor é deixar as urnas falarem.
Wagner, o otimista – Jaques Wagner esbanja otimismo desde o início da campanha. Carrega no iPhone uma série de pesquisas mostrando candidatos que começaram até com 1% e ganharam. Para estrilar:
– Paulo Souto tem teto. E você já viu quem tem teto ganhar eleição?
Por Levi Vasconcelos