Investimento em popularização da ciência na Bahia é alavancado por meio de editais da Fapesb

A Bahia tem mostrado um trabalho continuo na popularização da ciência desde o ano de 2023, ao investir cerca de R$ 9 milhões por meio de editais lançados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

Esses investimentos ampliam o acesso ao conhecimento científico, fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica, além de promover a aproximação da ciência com a sociedade em geral.

Editais como: ”Metaverso no 2 de Julho”, ”Apoio à publicações científicas e tecnológicas” e ”Apoio a eventos científicos e de popularização das ciências – Eventos/Popciências”, lançados pela Fapesb, são instrumentos importantes para fomentar a ciência e o conhecimento em diversas áreas.

O diretor-geral da Fapesb, Handerson Leite, avalia que a rápida expansão científica e tecnológica tem mudado a vida das pessoas. ”A ciência e a tecnologia invadiram o cotidiano e não podem mais ser entendidas apenas pelas elites. Além disso, a população jovem, cada vez mais cedo, precisa se aproximar do mundo científico, pois o desenvolvimento dos países dependerá de pessoas altamente qualificadas. O processo de popularização da ciência é hoje uma importante ação desenvolvida pela Fapesb”, reforçou.

Para Eraldo Medeiros, professor do Programa de Pós-graduação de Ecologia e Evolução da Faculdade Estadual de Feira de Santana (Uefs), contemplado em um edital de popularização da ciência, a existência de editais como o Popciências Eventos, por exemplo, é essencial para garantir que a ciência chegue a todos os cantos da Bahia.

”No meu caso, que coordenei o II Colóquio de Botânica Cultural da Uefs, realizado na primeira semana de setembro, pude ver o brilho nos olhos de jovens e adultos ao ouvirem, de forma prática e informativa, as diversas interações que os seres humanos desenvolveram com o universo das plantas. Esse tipo de apoio é vital para mostrar que a ciência não é uma realidade inacessível e elitizada, mas sim uma ferramenta poderosa que pode ser compreendida e utilizada por todos. Além de inspirar futuras gerações de cientistas, essas ações fortalecem a relação da população com a ciência, promovendo uma visão mais crítica e informada sobre o mundo ao nosso redor”, destacou Medeiros.