Investigações realizadas pela Operação Lava Jato apontam que o ex-deputado Luiz Argôlo, preso desde abril em Curitiba, intercedeu junto à Superintendência do Banco do Nordeste (BNB) na Bahia para obter financiamento destinado à reforma do hotel do doleiro Alberto Youssef em Porto Seguro, o Príncipe das Enseadas. A negociata só não foi adiante, segundo relatório do Ministério Público Federal do Paraná obtido pela Satélite, porque o testa de ferro de Youssef na empresa GFD Investimentos, o advogado Carlos Alberto Pereira Costa, foi preso pela Polícia Federal em 17 de março de 2014, durante a primeira fase da operação. No mesmo dia, Carlos Alberto embarcaria de São Paulo para Salvador, onde tinha reunião agendada com um executivo do banco indicado por Argôlo para facilitar o financiamento. Ainda de acordo com o documento do MPF, Youssef disse em sua delação premiada não saber o nome do contato do ex-parlamentar no BNB da Bahia