Era 30 de maio quando o Bahia publicou o seguinte comunicado em seu site oficial: ”O Esporte Clube Bahia comunica que o técnico Guto Ferreira chegou a um acordo com o Internacional e que o clube gaúcho manifestou interesse em quitar a multa contratual do treinador”. Desde então, Jorginho, Preto Casagrande e Paulo Cézar Carpegiani estiveram no comando técnico do time e acabaram só esquentando o banco até o retorno de ”Gordiola”, após sete meses. Ainda que o clube não tenha oficializado, as partes chegaram a um acordo e apenas detalhes separam do anúncio. Algumas questões como os integrantes da comissão técnica de Guto estão sendo discutidas. Vale lembrar que, na sua passagem anterior, ele trouxe dois auxiliares, além de um preparador físico. Recentemente o Bahia fechou com Cláudio Prates para ser auxiliar fixo, suprindo as saídas de Preto e Maurício Copertino. No Internacional, Guto Ferreira foi demitido há duas rodadas do fim da Série B, após empatar com o Vila Nova no Beira-Rio por 1×1. Mesmo não confirmando o acesso naquela partida, Gordiola deixou o comando do colorado com a equipe na vice-liderança, com 64 pontos, dois a menos que o América-MG, que depois se tornaria campeão. Em seu contrato, havia uma cláusula de renovação automática em caso de acesso, que acabou não sendo conseguido efetivamente no campo, justamente pelo empate com o Vila Nova, em casa. Ao todo, foram 42 partidas à frente do time gaúcho, com 21 triunfos, 11 empates e 10 derrotas. O aproveitamento foi 60,60%, inferior ao da passagem pelo tricolor entre 2016 e 2017, quando comandou a equipe em 55 jogos, com 30 triunfos, 14 empates e 11 derrotas, o que corresponde a 63% de aproveitamento. *Correio