O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues, garantiu, em reunião realizada nesta terça-feira (8), por parte dos que “o que for de interesse do Estado da Bahia e que necessitar de alguma articulação com o governo federal, nós vamos fazer”. O petista se comprometeu com todos os deputados e deputadas, sendo ou não da base. Vinte e dois parlamentares baianos estiveram presentes, além de prefeitos do interior do estado.
A plenária, que contou com a presença do senador Otto Alencar e foi conduzida pela deputada federal Lídice da Mata, teve lotação máxima e foi espaço para um diálogo que deve se repetir em Brasília ou na Bahia, de modo contínuo, como acertou o governador eleito. ”O meu compromisso, e [do meu vice] Geraldo Júnior, é arcar com a responsabilidade do que for combinado de emendas com vocês. Tudo aquilo que vocês pactuarem nesse momento, que a execução orçamentária possa caber ao papel do Estado, eu quero dar aqui a minha palavra que honrarei, com todo combinado que for feito para esse orçamento de 2023”, afirmou Jerônimo.
”O Anel de Contorno de Feira de Santana está na lista de prioridades para destinação das emendas. A obra beneficiará quem segue para Santo Estevão, Alagoinhas, Serrinha”, pontuou Jerônimo em entrevista à imprensa em Brasília, onde esteve a todo instante acompanhado do vice-governador eleito Geraldo Júnior. Ele também disse que as emendas vão permitir obras como o Canal do Sertão, uma adutora que beneficiará os municípios de Bom Jesus da Lapa, Igaporã, Riacho de Santana, entre outras obras em estradas e obras de abastecimento de água.
”Quero dizer à bancada que não caminhou conosco, por ser da oposição, que aquilo que for de interesse do Estado da Bahia e que necessitar de alguma articulação com o Governo Federal, eu, em conjunto com a bancada da situação, também farei esse compromisso imediato. Tudo aquilo que for de interesse do Estado da Bahia, de algum território ou município, vocês podem contar, porque eu articularei e não medirei esforços para que a gente possa levar ao presidente Lula. Quero fazer com que a gente possa estabelecer esse regime de colaboração”, concluiu Jerônimo Rodrigues.