Durante entrevista ao site Metro1, na manhã desta segunda-feira (25/7), o advogado criminalista e presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (OAB-BA), Luiz Coutinho — que acompanhou de perto a negociação para a rendição do suposto terrorista na Unijorge —, elogiou o trabalho realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), além de comentar o caso. ”Estão de parabéns. [O batalhão] foi muito preciso em conduzir a situação e trazer um desfecho sem nenhuma vítima. Mostraram que estão preparados para lidar com a situação na parte tática e na parte de ação, no convencimento”, afirmou. Coutinho chamou a atenção para a delicadeza da situação e informou que o bacharel em Direito, Frank Oliveira da Costa, responsável pelo suposto ataque, “poderia ter sido morto a qualquer momento”. ”Os policiais tinham toda a condição de atingí-lo letalmente, no entanto, conduziram para uma solução voltada para o respeito a vida”, disse. “Ele [Frank] fez duas exigências: um advogado e um juiz federal. Dentro do devaneio dele, ele queria que o juiz assinasse uma sentença para torná-lo advogado. Assinando a exigência dele, ele se rendeu”, acrescentou. “Eu acho que o caso dele é uma doença mental. Aparentemente, tem um discurso desconexo. É uma pessoa que vive em outra realidade. Ele tentou algumas vezes o exame, não conseguiu, e em um surto, talvez, não posso especificar, ele acabou agindo daquela maneira. Aparentemente com sérios distúrbios”, lembrou.