O clima de sucessão da vaga deixada pelo deputado estadual Bruno Reis (PMDB) na Assembleia Legislativa é quente. Tudo porque o primeiro suplente da coligação, o radialista de Vitória da Conquista, Hérzem Gusmão (PMDB), só conseguiu validar seus votos do pleito do ano passado através de liminar na Justiça Eleitoral. Caso o peemedebista fique de fora, o caminho fica aberto para o vereador da cidade de Camaçari Antônio Elinaldo (DEM). Como o mérito do processo ainda não foi julgado, a liminar continua com efeito. A saída de Reis faz com que Gusmão assuma a função nesta sexta-feira (27). Mas juristas pouco acreditam que ele deverá continuar como deputado até o fim do mandato, pois o caso será de difícil reversão. O político havia sido condenado por crime eleitoral de utilização indevida de meio de comunicação social em campanha eleitoral e ficado inelegível por oito anos. Contudo, recorreu da decisão e espera uma posição de Brasília. A primeira briga de Gusmão, por conta da primeira tentativa de impugnação de sua candidatura, foi com o deputado Marcelino Galo (PT) em torno da soma e divisão do coeficiente eleitoral. No entanto, após julgamentos de diversos candidatos, a votação de dois governistas foram validadas e o radialista ficou como primeiro suplente da coligação. A cadeira ficou garantida ao petista. Leia mais.