
Ao contrário do ex-comandante do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM), Adson Marchesini, que fez questão de demonstrar o seu descontentamento com o governador Jerônimo Rodrigues, ao participar do ato de posse do seu substituto, Aloísio Mascarenhas Fernandes, que passou a ocupar o seu lugar na semana passada, a delegada Heloísa Brito, ao deixar o cargo de delegada-geral da Polícia Civil da Bahia e passar o bastão nesta segunda-feira (07/04) para o colega André Augusto de Mendonça Viana, em solenidade que contou com a presença do chefe do Executivo baiano fez agradecimentos ao governador e, como na política o que vale é o que fica parecendo, ela sai do Comando sem mal-estar com a cúpula do Governo, recebeu até homenagem na despedida.
Em seu pronunciamento, Heloísa Brito agradeceu ao Governo do Estado pelo apoio recebido ao longo da gestão. ‘Agradeço ao governador pelo convite para integrar a equipe desde o início. Foi uma honra liderar a instituição nesses quatro anos. Muitas ações de valorização e fortalecimento foram implementadas, e tenho certeza de que ainda há muito a ser construído”, destacou a delegada, que é filha de Jaguaquara e foi a primeira mulher a comandar à Polícia Civil da Bahia, tendo sido nomeada para o cargo em 2020, ainda na gestão de Rui Costa.
Nos bastidores da política as informações são de que Jerônimo exógena, com a sua marca, grande parte do alto escalão e que, a Segurança Pública, o Calcanhar de Aquiles do Governo, terá atenção especial e que as mudanças não estariam restritas aos comandantes-gerais, mas também no interior, em setores operacionais da PM e nas coordenadorias da Polícia Civil, com caras novas, para o enfrentamento ao crime organizado. A principal estratégia do Governo, com anuência do secretário, Marcelo Werner, além do combate ao crime, é fazer prevalecer as notícias positivas sobre as negativas à Segurança na Bahia.
*por Marcos Frahm/BMF