Durante coletiva para apresentação do esquema de segurança para o Carnaval de 2016, o governador Rui Costa (PT) reclamou da falta de comunicação prévia entre organizadores de festas populares e a área de segurança pública. O episódio acontece após um imbróglio envolvendo o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador sobre a extensão dos dias da Folia de Momo na capital baiana (veja aqui e aqui). “Nós temos que nos antecipar nas grandes festas da Bahia, em pelo menos cinco ou seis meses antes, informar aos organizadores das festas quais são as nossas possibilidades de pessoal”, sugeriu o governador. ”Os eventos, principalmente num estado turístico, são muito importantes. Mas também é muito importante preservar a vida das pessoas em todas as 417 cidades da Bahia. Na medida que você desloca contingente, você deixa aquelas outras famílias das cidades que não têm carnaval mais vulneráveis a insegurança”, completou Rui, ao propor uma ”inversão de pauta”. ”Ao invés de ficar em cima da hora recebendo programação a poucos dias do carnaval, tendo que se desdobrar para deslocar pessoal, que nós cinco ou seis meses informemos quais os dias de cada festa que nós podemos participar e os organizadores encaixam as suas programações a essa programação da área de segurança pública”, explicou. A justificativa foi os altos investimentos no setor durante grandes festas. ”De longe, muito longe, a Bahia é o estado que mais faz investimento no Carnaval. Principalmente na área de segurança pública. Pernambuco, o total que gasta no Carnaval é metade do que nós gastamos na área de segurança pública”, comparou. Com informações do Bahia Notícias
