As iniciativas para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, vão ser ampliadas na Bahia. Nove projetos, entre novos e os que serão expandidos, foram apresentados pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, e ao secretário nacional de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, nesta quarta-feira (23), em Brasília. Para a implementação desses projetos, serão necessários R$ 47 milhões. Vilas-Boas explicou as frentes de atuação: combate ao vetor, combate ao vírus, assistência aos infectados e projetos de pesquisa que podem ter resultados em médio prazo. ”O ministro, assim como o secretário, se mostrou bastante receptivo ao financiamento de parte desses projetos e à ampliação das ações de assistência à saúde que nós devemos fazer em todo o estado da Bahia”, avaliou o secretário da Saúde. Um destaque do pacote de medidas é a aplicação de um repelente que poderá ser usado em tintas de pintar residências e em peças de roupa. ”Queremos imediata aplicação desse projeto. O repelente estará envolvido numa nanopartícula. Poderemos transformar qualquer tipo de peça de roupa numa roupa à prova de mosquito”, acrescentou. Vilas-Boas destacou ainda a parceria que está sendo feita com a Secretaria de Educação da Bahia para desenvolvimento de projetos educacionais contra o Aedes aegypti. Livros, testes recreativos e educacionais para estudantes dos ensinos básico e fundamental estão incluídos nesta ação integrada. A Bahia também projeta uma ampla distribuição de teste rápido para diagnóstico de dengue, chikungunya e, ”por exclusão, da zika”, doença associada ao aumento de casos de microcefalia no país. Com uma única gota de sangue será possível a checagem.