Em maratona pelo interior baiano, passando por mais de três cidades em um só dia, o candidato ao Senado na chapa majoritária da oposição, Geddel Vieira Lima (PMDB), intensifica nesta reta final a associação de sua imagem ao seu candidato ao governo, Paulo Souto (DEM). Ambos somam força-tarefa por pedidos de votos, na busca de mostrarem força junto ao eleitorado. As últimas avaliações dos institutos, embora coloquem o líder peemedebista na frente, apresentam um número alto de indecisos. Diante disso, nota-se que nos comícios tem sido grande o apelo de lideranças e dos próprios postulantes pelo voto casado para o governo e para o Senado. Segundo Geddel, faltando 15 dias para o primeiro turno das eleições, não há segredos sobre o que deve ser feito para atrair os indecisos a não ser “deixar claro as convicções e a vontade de brigar pela Bahia”. O ex-ministro afirmou que não há uma associação calculada. “É natural que à medida que vão chegando os dias, as pessoas comecem a se motivar e a definir o seu voto, identificando que a nossa candidatura se identifica com a de Aécio Neves, com a de Paulo Souto e se identifica com o prefeito ACM Neto. Vão vendo que a do meu adversário, por exemplo, se identifica com o governador (Jaques Wagner), com o Zé Dirceu, com o José Jenoíno, a estrutura da Petrobras e o secretário que teve os bens bloqueados”, disse, numa última referência ao secretário de Planejamento do estado e ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), atingido por uma decisão do TCU. Com informações da Tribuna