O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin aceitou pedido feito pela Procuradoria-Geral da República e prorrogou por 60 dias o prazo para conclusão das investigações de inquérito sobre o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Além do parlamentar, os presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), além dos senadores Romero Jucá (MDB-RR) e o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) são acusados de receber propinas da Odebrecht. Em despacho, Fachin acolhe a solicitação da PGR e determina o envio do processo à Polícia Federal para que as investigações sejam concluídas. O inquérito, aberto a partir da delação premiada da Odebrecht, apura se os parlamentares receberam R$ 7 milhões em propina para aprovar a medida provisória sobre incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química em 2013.