
O presidente do Vitória, Fábio Mota, contou sobre as dificuldades do clube para contratar um substituto à altura de Alerrando para ser o novo camisa 9 do Leão da Barra. Ao Bahia Notícias neste domingo (2), o gestor apontou que há uma ”deficiência mundial” na produção de atacantes de área, o que acaba encarecendo os atletas da posição.
Em conversa com a reportagem, durante o Carnaval de Salvador no Camarote Brahma, ele foi questionado se a diretoria do Vitória poderia ter se ”tranquilizado” por conta dos 20 jogos invictos. Contudo, Mota afirmou que, apesar da boa fase, a procura pelo novo camisa 9 segue no radar, podendo ocorrer na próxima janela de transferências, que se encerra no dia 11 abril.
”Não, tranquiliza não, não está fácil o camisa nove. Todo mundo está atrás do camisa nove e a deficiência do camisa nove é mundial. Quando você encontra o valor está muito alto. Estão pedindo 3,5 milhões de dólares e euros. Então, a gente sabe que precisamos do camisa nove, todos nós sabemos, torcedores, funcionários, e a gente está procurando. Temos um limite no nosso planejamento. Até 10 de abril, a janela volta a abrir agora, 10 de março. Nós temos até 10 de abril para trazer o camisa nove. Internamente, que esteja no país, ou que esteja fora do país com contrato rescindido, livre para o mercado. Então, o objetivo é trazer um camisa nova até 10 de abril”, disse o presidente do Leão.
No entanto, Fábio Mota também indicou que, caso não consiga a contratação, o Vitória possui um elenco competitivo para brigar na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Colossal possui três centroavantes: Fabri, que está machucado; Carlinhos, recém-chegado do Flamengo; e Janderson, remanescente do elenco do ano passado e que vem sendo o titular da posição.
”Caso não consiga trazer, a gente tem um elenco competitivo, temos três camisas nove em nosso elenco. O Fabri que se machucou, mas está voltando já, já,o Janderson e o Carlinhos”, completou.
Por Victor Hernandes / Leonardo Almeida / Bahia Notícias