Pelo seu currículo, Nilton até dispensaria uma apresentação. Tricampeão brasileiro, duas vezes pelo Cruzeiro e uma pelo Corinthians, campeão da Copa do Brasil pelo Vasco, além de dois títulos da Série B por Vasco e Corinthians e estaduais por Internacional e Cruzeiro. No entanto, como é de praxe, o novo volante tricolor concedeu entrevista na sala de imprensa do Fazendão pela primeira vez como jogador do Bahia. Ao receber a camisa entregue pelo diretor Diego Cerri, afirmou que ”caiu bem”. Aos 30 anos, encarando mais um desafio na carreira após passagem de um ano e meio pelo Vissel Kobe, do Japão, ele mostrou entusiasmo no retorno ao futebol brasileiro. ”Sou acostumado com cobranças, é o que motiva. Tem que ter o entusiasmo de brigar por mais. Foi muito bom (atuar no Japão), mas almejava uma saída. Quase fui para a Inter de Milão, mas não foi fechado. Águas passadas. Consegui fazer bons jogos no Japão, uma boa campanha. Foram dois anos maravilhosos”, disse Nilton.Na primeira vez atuando no futebol nordestino, o jogador de 30 anos falou dos companheiros de clube com os quais já trabalhou ou ao menos conhece de ter atuado contra. ”Já joguei com Elber, contra o Brocador, que posso falar, o homem broca mesmo. É bacana chegar no clube onde já tem as pessoas e você pode se aproximar”. Apesar de estar apenas no início da pré-temporada, Nilton se mostrou confiante em conquistar títulos pelo Bahia. ”Agradecer ao Diego (Cerri) pela forma que foi compreensivo, soube passar claramente o planejamento, o que o Bahia almeja este ano. Os jogadores que chegaram são escolhidos a dedo. A gente tem condições de buscar dois, três títulos, sim, pela intensidade que está se formando”, acredita. Com informações do Correio