Brasil acabou sofrendo a sua pior humilhação esportiva ao longo da história ao engolir um gigante “Chucrute” ao tomar uma goleada inacreditável por 7X1. A dimensão desta “tragédia” pode ser maior do que da Copa de 50, já que a mídia “endeusou” quem não eram “deuses” e quis somente tirar o proveito mercadológico da competição. A inferioridade do time de Felipão ficou flagrante em apenas 29 minutos, onde os alemães, mostraram que fizeram uma reengenharia ao futebol, dando uma nova cara tática, tendo o basquete como referência, o que ficou provado no primeiro gol de Muller. Foi realmente uma tragédia, que comprovou que paramos no tempo, que continuamos jogando como há 20 anos atrás, com um centroavante que nem pegou na bola, enquanto os alemães mostraram uma grande evolução e deram um show de competência diante de uma seleção “neymardependente” que, agora, vai precisar se internar numa “clínica de reabilitação” para poder seguir nos novos rumos do futebol moderno. Que fique a lição, mesmo diante da dor e da decepção. Que essa geração de pequeninos do #JogaPraMim, que nunca viram o Brasil ser campeão, que acabaram sendo os que mais sofreram, possam criar a consciência de que Futebol é apenas um Esporte e, vencer ou perder faz parte do roteiro. Então, diante desta tragédia do “Minerazo” fica uma pergunta no ar: Será que ainda continuaremos sendo o País do Futebol? Será que ainda seremos a “Pátria de Chuteiras”, ou vamos seguir outros caminhos e podermos ser também o País da Educação, da Saúde, da Paz, da Ordem e do Progresso que estão estampados em nossa Bandeira? Uma coisa é certa, a nossa Alegria ninguém vai tirar, porque como bons brasileiros não desistimos nunca. #AvanteBrasil
Daniel Simurro é jornalista