A Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em nota, afirmou que já prestou os esclarecimentos solicitados pelo Ministério Público Federal (MPF) referentes a uma ação judicial movida em 2012, por falta de insulina na rede pública de saúde. De acordo com o comunicado, as informações ao MPF foram encaminhadas nesta sexta-feira (19). Segundo a Sesab, ”a falta temporária dos análogos de insulina dos tipos Glargina caneta, Detemir caneta, Asparte caneta, Lispro caneta e Glulisina caneta deveu-se à ausência de fornecedores em sucessivos processos licitatórios realizados”. A secretaria também diz que novos processos licitatórios foram abertos em 2016 e que o estoque de Detemir, Lispro e Glulisina já foram restabelecidos, com distribuição regular. Já os análogos de insulina Asparte e Glargina serão reestabelecidos em até 30 dias, aguardando a entrega dos fornecedores. O informe também explica que o Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (Cedeba), localizado em Salvador, é a unidade estadual de referência na especialidade, mas não é a única que realiza dispensação desses medicamentos. Os nove Núcleos Regionais de Saúde, localizados nas cidades de Feira de Santana, Alagoinhas, Ilhéus, Teixeira de Freitas, Juazeiro, Jacobina, Vitória da Conquista, Barreiras e Salvador são os pontos de distribuição macrorregional e possuem infraestrutura completa capaz de atender aos 417 municípios do estado da Bahia. O MPF havia pedido o afastamento do secretário Fábio Vilas-Boas por descumprir a decisão da Justiça Federal que determinava a apresentação de dados sobre a aquisição dos medicamentos. Com informações do Bahia Notícias