O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, minimizou os efeitos da pandemia da Covid-19 e pediu combate ao que chamou de ”covidismo”, em artigo que escreveu com balanço sobre o ano de 2020. No texto, o chanceler chamou a pandemia de ”histeria biopolítica” utilizada como “mecanismo de controle
No Brasil, a pandemia da Covid-19 já matou quase 195 mil brasileiros. O total de casos confirmados de contaminações supera os 7,6 milhões. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que começou a contabilizar os números da doença de forma independente do Ministério da Saúde.
No entanto, segundo Ernesto, há ”um grande arco de ideologias, programas, práticas, grupos de interesse, correntes de pensamento, associações e atitudes contrárias àquelas liberdade e dignidade”. Segundo o ministro, entre os demais itens que devem ser combatidos, estão ”a grande mídia”, o ”narco-socialismo”, o ”sistema intelectual politicamente correto”, a ”ideologia de gênero”, o ”abortismo”, o ”trans-humanismo”, o ”anticristianismo”, a ”cristofobia” e o “marxismo do mercado megatecnológico”.
Segundo o portal IG, como já fez em declarações anteriores, o chanceler voltou a falar sobre climatismo, dizendo que o Brasil faz ”uso da questão climática como instrumento de controle” e citando ainda a “distorção e manipulação do sistema multilateral composto pelos organismos inernacionais”.
”Podemos ver esse grande esquema também como um grande conglomerado composto por muitas companhias, cada uma delas vendendo seus produtos sob diferentes marcas, sem que o público saiba, e talvez sem que os próprios dirigentes e empregados de cada companhia saibam”, escreveu.