As eleições gerais deste ano de 2018 serão um grande teste para os que sonham comandar a prefeitura de Jaguaquara em 2021. Mas isto não é tudo. Além de se sair bem nas urnas em outubro próximo, dando expressiva votação aos seus candidatos, os ”prefeituráveis” precisam fazer muito mais, a começar pela viabilização de suas candidaturas, que não é uma tarefa fácil em um momento em que tem muito índio querendo ser cacique mas vive à reboque das lideranças, pois não possui capital político para bancar suas pretensões sozinhos. A lista já corre na boca do povo. Hoje, é difícil saber quem de fato consegue empolgar o eleitorado. Em relação aos nomes que almejam à Prefeitura de Jaguaquara, alguns já são velhos conhecidos do povo. O ex-prefeito Ademir Moreira, tido como uma das mais importantes lideranças políticas do município sempre é citado, mas sofre com restrições junto à justiça por contas reprovadas. A fora isso, a decisão do prefeito de Salvador, ACM Neto, de não disputar o governo, também deve ter deixado o político jaguaquarense desapontado, pois este era a grande aposta das oposições. Osvaldo Cruz, que também já comandou à Prefeitura, até que saiu fortalecido das eleições de 2016, quando foi derrotado por Martinelli, mas, novamente, rumou para Valença, onde reside e deixou o grupo que lhe apoiou a ver navios. No âmbito da Câmara Municipal, tem vereador desejando participar do processo sucessório de olho na cadeira hoje ocupada por Giuliano Martinelli. Publicamente ninguém admite, mas nos bastidores, tem, pelo menos dois, tentando construir suas candidaturas. Um deles é o presidente Elio Boa Sorte. Político correto, profissional bem conceituado na cidade, depende do apoio do atual prefeito. Apesar de seu grande esforço no sentido de afagar Giuliano, com constantes elogios durante as sessões ordinárias e outras ações como a devolução de verbas aos cofres municipais, o presidente da Câmara encontra grande resistência de um importante grupo próximo ao prefeito. Tal situação exigirá dele, um esforço muito grande para superar essas barreiras. Por outro lado, nomes de empresários também vêm sendo ventilados, alguns deles, mesmo de maneira reservada, admitem pensar na possibilidade de apresentar seus nomes para a apreciação, porém, preferem o anonimato, pelo menos por enquanto. Dentre os quais está o empresário petista Ricardo Lealdade, um dos nomes desejados pelo eleitorado, e com aval do governador Rui Costa, mas para disputar o Executivo teria que sanar pendência junto a Justiça Eleitoral, reflexo da emblemática eleição de 2012, quando candidatou-se a prefeito e perdeu por uma pequena diferença de votos para Martinelli, de quem se tornou aliado na última campanha, ajudando inclusive a reelegê-lo. Quanto ao atual mandatário, Giuliano, afilhado político do vice-governador João Leão, este tem se mantido cauteloso. Comenta-se que a ”carta na manga” seria uma mulher, cujo nome é guardado as sete chaves. Como não poderá concorrer a um terceiro mandato consecutivo, sabe que não pode pisar em falso caso realmente queira fazer seu sucessor. Uma de suas principais missões é manter seu grupo político unido. *Blog Marcos Frahm