A partir desta terça-feira (1), os salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do procurador-geral da República passam de R$ 26,723,13 mil para R$ 28.059,29. O aumento foi sancionado sem vetos pela presidente Dilma Rousseff e publicado na edição desta segunda-feira (31) do “Diário Oficial da União”. Escalonado, o reajuste será, em média, de 5% a cada ano até 2015, quando o valor dos vencimentos chega a R$ 30.935,36. O impacto no Orçamento apenas em relação aos ganhos dos 11 ministros do Supremo é estimado em R$ 160 milhões por ano. IMPACTO De imediato, os reajustes têm efeito cascata em todos os salários do Judiciário e do Ministério Público não apenas na esfera federal como também nos Estados. No entanto, como o salário dos ministros serve de teto constitucional para os Três Poderes, o impacto pode se espalhar nas folhas de pagamento dos órgãos públicos de todo o país. Acordado durante as greves de servidores deste ano, o aumento era uma reivindicação do Judiciário e foi bandeira da gestão de Cezar Peluso à frente do STF. Classificado como corporativista pelo Palácio do Planalto, Peluso chegou a travar uma queda de braço com a presidente Dilma Rousseff que, no ano passado, não incorporou as propostas de reajuste do Poder Judiciário no projeto de lei orçamentária. Leia Mais Folha
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