Os deputados federais baianos custaram ao contribuinte, somente neste ano de 2016, exatos R$ 16.016.440,85. Os custos estão relacionados à cota para exercício da atividade parlamentar, antiga verba indenizatória, e englobam despesas como passagens aéreas, telefonia, serviços postais, alimentação, hospedagem, locação ou fretamento de aeronaves e outros veículos, aquisição de combustíveis, serviços de segurança, contratação de consultorias e trabalhos técnicos, divulgação da atividade parlamentar, dentre outros dispêndios. Conforme levantamento publicado no site Bocão News, os quatro primeiros deputados apontados como mais gastantes representaram um custo de R$ 1.8 milhão. O parlamentar baiano campeão de gastos na Câmara dos Deputados é Sérgio Brito (PSD), que representou um custo de R$ 473 mil nos 12 meses de 2016. Procurado pela reportagem, o pessedista considerou o montante “normal”. “São muitas viagens pelo interior para cumprir atividades do mandato. Essa verba indenizatória é para todo mundo. Isso engloba tudo, não tem maiores explicações para estes gastos. É o cumprimento do mandato”, justificou. Paulo Azi (DEM), em seu primeiro mandato federal, ficou em segundo lugar na geração de despesas com um montante de R$ 469 mil. A reportagem do site informou que tentou ouvir o democrata, mas as chamadas não foram atendidas. Também no Legislativo federal pela primeira vez, a deputada Tia Eron (PRB) e o deputado Uldurico Júnior (PV) gastaram R$ 462 mil e R$ 460 mil, respectivamente. No lado oposto do levantamento, Lúcio Vieira Lima (PMDB) é o deputado baiano com mandato efetivo que menos gastou. O peemedebista aparece no site da Câmara Federal como tendo gasto R$ 197 mil em 2016.