O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semi aberto a deputada estadual Lucia Helena Pinto de Barros. Conhecida como Lucinha, a parlamentar também terá de devolver aos cofres públicos cerca de R$ 174 mil e mais juros, que foram desviados a título de pagamento de um pedreiro que lhe prestava serviços particulares e foi nomeado como seu assessor parlamentar no gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Em acusação do Ministério Público, Baltazar Menezes dos Santos, o pedreiro mencionado, reclamou na justiça do Trabalho o montante dos salários devidos pela deputada por serviços prestados nos centros comunitários de Campo Grande e Inhoaíba. O caso passou a ser investigado a partir desta denúncia. Investigações do MP indicam que de 2011 a 2015, Lucinha propôs a nomeção de Baltazar como seu assessor, para exercer a função em seu gabinete.
Por maioria de votos, ela também perde seu mandato. Ela poderá recorrer em liberdade e sem perder o cargo. A defesa afirmou que vai recorrer, declarando em nota: ”A acusação, por sua vez, se baseia tão somente no que este assessor afirmara em ação trabalhista, pretendendo obter benefícios”.