Ex-presidente da OAB-BA, Fabrício Castro criticou, nesta sexta-feira (18), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de bloquear o funcionamento do Telegram no Brasil. Para ele, foi uma medida ”desproporcional”.
”Acredito que o remédio é desproporcional, pois efeitos atingem milhões de interessados que usam o serviço, inclusive para trabalhar. É preciso que se encontre outro meio para obrigar Telegram cumprir decisão judicial”, avaliou ele, em uma publicação no Twitter.
O ministro do STF mandou que e as plataformas digitais e provedores de internet adotem mecanismos para inviabilizar a utilização do aplicativo.
Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal, que apontou ao Supremo que ”o aplicativo Telegram é notoriamente conhecido por sua postura de não cooperar com autoridades judiciais e policiais de diversos países, inclusive colocando essa atitude não colaborativa como uma vantagem em relação a outros aplicativos de comunicação, o que o torna um terreno livre para proliferação de diversos conteúdos, inclusive com repercussão na área criminal”.
E essa decisão de suspender o Telegram no Brasil? Acredito que o remédio é desproporcional, pois efeitos atingem milhões de interessados que usam o serviço, inclusive para trabalhar. É preciso que se encontre outro meio para obrigar Telegram cumprir decisão judicial.
