Em meio a reiteradas críticas de adversários sobre indicadores da educação no estado, o pré-candidato do PT ao governo da Bahia, o ex-secretário da Educação Jerônimo Rodrigues, contra-atacou e disse que ‘o prefeito parece que não está olhando o que fez na educação de Salvador’. O petista discutia o tema da construção e manutenção de creches na capital baiana, em entrevista à rádio Nova Manhã, nesta quinta-feira (5), quando se dirigiu, sem citar nomes, ao prefeito (Bruno Reis), ao ex-prefeito (ACM Neto) e ao ex-ministro (João Roma).
”Infelizmente, o prefeito parece que ele não está olhando o que fez na educação de Salvador. Se hoje existem creches em Salvador, a grande maioria das creches que a prefeitura contrata são creches comunitárias, porque a prefeitura não cuidou de fazer creches. Em Salvador, nós, do estado, assumimos, aproximadamente, 70 mil matrículas que deveriam ser assumidas pela prefeitura, na educação do fundamental 2, que chamávamos ginásio”, criticou. ”Era para ele (o prefeito) tomar conta da educação, mas o estado é quem tá tomando.” , acrescentou.
Em outra frente, quando centrou fogo em seus adversários diretos na corrida ao Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues disse que dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do próprio governo federal, mostram que a Bahia teve ‘um incremento na aprendizagem de 25%’ desde 2009, ano em que ele assumiu a pasta da Educação estadual.
”Em 2009, justamente no ano que entrei na secretária, tivemos um salto, e quem está falando isso é o governo federal, em um relatório do Inep, que é um órgão de avaliação e fomento à educação. Então, eu queria que tanto o ex-ministro (João Roma, PL) quanto o ex-prefeito (ACM Neto, União Brasil) lessem os documentos do governo federal, do presidentes deles.”, alfinetou, quando prometeu:
”Então o ex-ministro e o ex-prefeito deverão receber esse material, vamos enviar esse relatório, que mostra que a Bahia, já em 2009, teve um incremento na aprendizagem de 25%”, afirmou Jerônimo Rodrigues. ”De indicadores estamos confortáveis”, finalizou.