Recém filiado ao PSD e tido como uma das cartas na manga do senador Otto Alencar (PSD) para indicação da composição da chapa encabeçada pelo governador Rui Costa (PT), o secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti, afirmou em entrevista ao programa Se Liga Bocão da Rádio Itapoan FM de Salvador que foi pego de surpresa com tamanha a repercussão do seu ingresso a um partido político. ”Quando fui convidado para ser secretário eu não estava filiado a nenhum partido. No fim do ano o senador Otto perguntou se eu estava filiado e eu disse que não. Daí depois nesse período do Carnaval ele marcou o encontro e assinei minha filiação. Para minha surpresa teve uma repercussão grande até”, disse. Indagado se houve uma articulação premeditada para sua filiação com o foco nas urnas de 2018, o neo pessedista negou. ”Para quem não me conhece eu vim de uma família de políticos. Então nesse período todo eu tive oportunidade, mas não exerci vontade de ser candidato. Nunca existiu esse planejamento de minha parte e muito menos do senador Otto Alencar. Fico alegre com a repercussão. Isso dá um sinal que o trabalho que temos feito, principalmente na Seinfra, está bem”.Em dado momento da entrevista foi provocado se estaria preparado para assumir a candidatura a vice. Escorregadio, não disse nem que sim e nem que não. Lembrou que a decisão de escolher as vagas ainda estão com o vice-governador João Leão (PP) e só depois disso o PSD poderá indicar um nome e indicou nomes como Angelo Coronel (PSD) e Antônio Brito (PSD), apesar de nenhum momento se retirar da possibilidade. ”O PSD tem nomes com mais densidades que os meus”, esquivou-se.