Membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), José Edivaldo Rocha Rotondano sinalizou como deve ser sua atuação frente ao posto. Ao Bahia Notícias, Rotondano apontou as prioridades e avanços já desenvolvidos desde sua chegada no Conselho.
”Meu objetivo é chegar ao final do biênio com muita dedicação e bons resultados para o Poder Judiciário nacional. Já conseguimos, nesses primeiros meses, entregar a Resolução do juiz das garantias, o plano de execução da ADPF 347 e a Oficina em Soluções Fundiárias. Meu objetivo é que, ao final do biênio, todas as Comissões Regionais de Soluções Fundiárias estejam com entregas efetivas de soluções de conflitos coletivos, com mediações bem-sucedidas e interlocuções interinstitucionais cada vez mais profícuas”, indicou ao BN.
Já no âmbito criminal, Rotondano destacou que além da melhoria no sistema prisional brasileiro – com o projeto de execução da ADPF 347, do DMF -, ele pretende avançar no tema da ressocialização. ”[Temos] projetos nacionais. Estou, como sempre estive, à disposição para novos desafios e me coloco sempre à disposição do ministro Barroso para os projetos que entender estratégicos para o Poder Judiciário nacional, com a entrega de melhores serviços ao jurisdicionado”, acrescentou. O Bahia Notícias divulga entrevista completa com o conselheiro do CNJ, nesta terça-feira (9).
POSSE NO CNJ
Com direito a citação de trecho da música “Carta de Amor”, cantada por Maria Bethânia – “Eu não ando só” -, e pedindo de proteção a ”santos, arcanjos e orixás” para a sua nova missão, o desembargador baiano José Edivaldo Rocha Rotondano tomou posse em fevereiro deste ano, como membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Rotondano foi indicado na vaga pertencente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Rotondano atualmente é desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O novo conselheiro do CNJ é formado em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (BA). Foi promotor e procurador de Justiça na Bahia entre 1984 e 2012, quando assumiu o cargo de desembargador estadual. No seu discurso de posse, o magistrado fez eloquente agradecimento ao presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, pela indicação ao órgão. O desembargador baiano resumiu sua fala em três sentimentos: felicidade, compromisso e gratidão.