Diferentemente da sessão anterior, ocorrida na quinta-feira (3/10), quando foram reprovadas as contas do exercício de 2012 do ex-prefeito Ademir Moreira (PMDB), a Câmara de Vereadores de Jaguaquara retomou, na noite desta quinta (10/10), os trabalhos legislativos na Casa. Muito tranquila, a pauta da sessão de ontem não provocou polêmicas e não teve a participação de quatro parlamentares: Zacarias Oliveira (PP) Lindoval Muniz (PP), Élio Boa Sorte (PP) e Valdir da F-4000 (PHS), que não foram à Câmara. Na pauta, foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei Nº 019, de autoria do Executivo, que denomina de Pedro Lopes Cardoso (Pedro Sanfoneiro) a quadra poliesportiva do Centro Educacional do Trabalhador, no bairro Palmeira, recém construída pelo Governo Federal. Duas moções de pesar foram aprovadas pela morte do produtor rural Américo D’Onofrio, de autoria de Jurandir Araújo (PT) e também pelo falecimento de Antônio Francisco ”Rádio Globo”, sepultado nesta quinta, moção de autoria de Rosenildo dos Santos (PT).
Para não passar em branco, sem ”assuntos quentes”, integrantes da oposição, Adailson Mancha e Nido Pirôpo aproveitaram para dar seus pitacos sobre a precariedade do Cemitério Público Municipal, localizado no bairro Palmeira, onde foi constatado na tarde de ontem um caixão a céu aberto no interior do órgão. Pirôpo encerrou seu discurso na Tribuna alfinetando a PMJ por permitir o mau uso nas redes sociais do Facebook utilizado pela Assessoria de Comunicação. Para o edil, está clara a ação do governo de autopromover-se e de hostilizar na internet eleitores que votaram contra o prefeito Giuliano Martinelli (PP) nas eleições de 2012, fugindo do contexto da comunicação social. Segundo o petista, após a Câmara reprovar as contas do ex-prefeito Ademir, membros da administração passaram a tecer comentários ofensivos contra o grupo do PT local. Ele promete levar o caso ao Ministério Público, caso não seja adotada uma linha formal de comunicação no Facebook da Prefeitura.
Fotos: Blog Marcos Frahm