Com ausência de ministros e de Janja, presidente Lula participa do desfile de 7 de setembro em Brasília

Lula na solenidade do 7 de setembro. Foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu na manhã deste sábado (7), as celebrações do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O petista chegou à celebração em um carro aberto, acenou para a população que acompanhava a cerimônia nas arquibancadas e seguiu para a tribuna de honra.

O evento contou com a participação de ministros, chefes de Poderes e representantes das Forças Armadas, entre eles o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Neste ano, de acordo com o jornal ‘Folha de S.Paulo’, o Palácio do Planalto articulou para garantir a presença do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que tem sido alvo de bolsonaristas e do bilionário Elon Musk, após ter determinado a suspensão da rede social X. No entanto, Moraes foi ausência.

A primeira-dama, Janja da Silva, não participou da comemoração devido a agenda que cumpre fora do país. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) também não compareceu ao evento, por conta de viagem a Alagoas, assim como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participa de evento da campanha de Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo.

Outra ausência pontuada foi a da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que vem sendo apontada como uma das vítimas das denúncias de assédio sexual feitas contra o ex- ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

Estiveram presentes pelo menos 30 dos 39 ministros do governo Lula, entre eles Rui Costa (Casa Civil), Jorge Messias (Advocacia Geral da União), Ricardo Lewandowski (Justiça), Jader Filho (Cidades), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Nisia Trindade (Saúde), Marcio Macedo (Secretaria Geral), José Múcio (Defesa), Marina Silva (Meio Ambiente) e Simone Tebet (Planejamento).

Neste ano, o foco da cerimônia foi transmitir uma mensagem de combate ao discurso de ódio e respeito às instituições brasileiras, como foi dito pelo presidente no pronunciamento feito em rede nacional na sexta (6).

A cerimônia teve um investimento de R$ 4,3 milhões do governo, um aumento nos gastos com o desfile cívico-militar deste ano para R$ 4,3 milhões.