Com o objetivo de colher sugestões para o relatório da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa as Despesas com Pessoal na Área de Saúde, foi realizado no auditório da União dos Municípios da Bahia o ”Debate sobre o PLP 251/2005 e seus apensos”. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (8/6) das 13h30 às 16 horas na sede da UPB. Segundo dados do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, a aprovação da proposta reduziria o número municípios com limite de gasto extrapolado de 323 para 37, com base nas contas julgadas em 2013. Para o deputado baiano Roberto Britto (PP), relator do Projeto de Lei Complementar 251/2005 que propõe excluir da base de cálculo do índice de pessoal os recursos destinados à saúde, os programas federais são os verdadeiros ”vilões” nas contas municipais porque obriga o gestor a contratar. Segundo ele, ”flexibilizar a LRF será um ato de justiça com os municípios”. O debate sobre o Projeto de Lei – PLP nº 251, de 2005 e seus apensos, contará com a participação de diversos setores sociais que lidam com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a exemplo do Conselho Regional de Contabilidade, Universidade Federal da Bahia, Tribunal de Contas dos Municípios e prefeitos associados à UPB. ”É muito importante que os prefeitos compareçam e exponham a angústia vivenciada em sua gestão. Hoje, deixamos de fazer investimentos importantes na área da saúde, educação e assistência social, para não extrapolar o índice. Com as receitas caindo e a pressão popular pelo aumento dos serviços crescendo, sairemos do mandato todos fichas sujas se a lei se manter como está”, reclama a presidente da UPB, prefeita Maria Quitéria.