As recentes nomeações publicadas no Diário Oficial do legislativo municipal de Jaguaquara reacende o debate, que ganhou força na cidade no início deste ano, com a presença de parentes de políticos ocupando cargos comissionados. Embora condenado, por ser considerado um ato que atenta contra o princípio da moralidade, esse tipo de indicação não para de acontecer.
Somente agora, três familiares de parentes de ocupantes de cargos de comando da prefeitura e por vereador ingressaram no serviço público por indicação, entre eles, um sobrinho do secretário de Agricultura; a irmã da secretária de Desenvolvimento Social, ambos nomeados assessores parlamentares. A esposa do novato vereador Neinho (PP), filho do vice-prefeito Nei Cabeludo (PP) foi nomeada também para cargo de assessora parlamentar.
O D.O ainda trouxe as nomeações de outras pessoas, incluindo um advogado, mas sem grau de parentesco com os legisladores. E a lista de parentes pode aumentar, conforme informou um leitor deste Blog, que preferiu a condição de anonimato.
O OUTRO LADO
Aliado da base governista, o presidente da câmara, Nildo Pirôpo (PP), que já vinha sendo alvo de comentários por nomear para o cargo de diretor, um sobrinho da prefeita Edione Agostinone (PP) foi questionado pela nossa reportagem sobre as novas nomeações e a avalanche de comentários na cidade sobre essa situação. O chefe do legislativo disse: ”todos os novos servidores contratados são resultado da livre indicação de vereadores e não vejo nada de absurdo nisso. Acredito que cada servidor vai exercer a sua função com dedicação e empenho para justificar os salários que vão receber”, justificou. O novo presidente foi eleito para gerir o Legislativo com 13 dos 15 votos da Casa.