O Brasil abriu 155.270 vagas formais de trabalho em maio, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho, em número abaixo do esperado e o mais fraco desde janeiro.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de criação líquida de 194.341 empregos no mês passado. O número de vagas criadas é fruto de 2 milhões de admissões e 1,845 milhão de desligamentos, e marca o resultado mensal mais fraco desde os 86.099 empregos criados em termos líquidos em janeiro.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 865.360 vagas. No mesmo período de 2022, o total de empregos gerados era de 1,103 milhão de postos de trabalho, segundo a série com ajustes.
Houve saldo positivo de vagas em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas em maio, com destaque para serviços, setor que abriu 83.915 postos. Houve criação de 8.429 empregos formais na indústria, 15.412 no comércio e 27.958 no setor de construção.
Na agropecuária, por sua vez, foram abertos 19.559 postos de trabalho. Os dados também mostraram aumento de empregos criados em todas as cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com 102.749 novos postos, seguido por Nordeste (+14.683), Centro-Oeste (+14.473), Norte (+12.624) e Sul (+8.870).
Com relação ao salário médio real de contratação, houve queda em maio para R$ 2.004,57 ante R$ 2.022,83 no mês anterior, de acordo com a série sem ajustes. *Luana Maria Benedito, Folhapress