As bacias de rejeito da Mineradora Vanádio Maracás não representam nenhum risco de rompimento. A afirmação é do presidente da empresa canadense Largo Resources, responsável pela gestão do grupo no Brasil, Paulo Gonçalves Misk. Ele concedeu entrevista ao radialista Del SANTOS, da Rádio Jequié FM 89,7 e ao jornal imprenso A Folha, do jornalista Ari Moura, nesta quarta-feira (31), durante a recepção aos comunicadores na Fazenda São Conrado, localizada no Km 18 da BA 026, estrada de acesso ao povoado de Porto Alegre, município de Maracás, sede da Vanádio. Os profissionais de imprensa foram ao local em busca de novas informações sobre o funcionamento da empresa depois do rompimento da barragem da Mineradora Vale, em Brumadinho/MG. Embora não esteja na lista das mineradoras divulgadas pelos órgãos governamentais que representam perigo de um possível rompimento, a população regional vem demonstrando grande apreensão, ainda mais porque a empresa está instalada a aproximadamente 22 Km do lago da Barragem de Pedras, responsável pela geração de energia elétrica e pelo abastecimento humano, animal e produção de alimentos de milhares de habitantes. Sobre o item segurança, Misk esclarece na entrevista que, no caso especifico da Vanádio Maracás, existe um grande diferencial em relação as barragens da Samarco e da Vale em Minas, pois os rejeitos não são acumulados em barragens e sim em bacias, o que oferece mais segurança. ”A população pode ficar tranquila, sem nenhuma preocupação, pois estamos trabalhando dentro dos padrões de segurança, no que existe de mais moderno”, revelou, conforme publicação do site Jequié e Região, acrescentando Misk que a inspeção é quinzenal. Ari Moura e Del Santos foram até as bacias de rejeitos e não constataram irregularidades aparentes. Para tirar dúvidas e responder questionamentos, a empresa elaborou um calendário de visitas das comunidades vizinhas, como os moradores de Porto Alegre, para irem ao local acompanhar todo o procedimento que é realizado nas bacias existentes.