Problemas na infraestrutura, na educação, na saúde, atraso de pagamento, obras emperradas. De uma hora para outra, a administração pública municipal de Jaguaquara mergulhou numa crise e a população parece não aceitar mais o desleixo. Os munícipes passaram a reclamar de tudo, e com razão. Até o Aterro Sanitário, primeiro e único construído no Vale do Jiquiriçá, passou a funcionar de forma inadequada. Nos quatro cantos da cidade, inclusive em áreas onde estão localizados estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes, têm sido altíssimo nos últimos dias o número de insetos, moscas, gerando muita insatisfação. Nesta quarta-feira (26), ao acatar denúncias, a reportagem do Blog Marcos Frahm esteve no Aterro Sanitário, na margem da BR-420, tendo constatado que o local parece ter se transformado num verdadeiro lixão a céu aberto no entorno da cidade. As denúncias são de que o aterro não está funcionando dentro dos padrões. Nenhum veículo compactador foi visto no local, e os funcionários da Prefeitura, responsáveis pelo funcionamento do órgão público, não souberam informar o porquê do lixo coletado no município não está sendo aterrado, permanecendo exposto, propiciando a criação de moscas, que invadem propriedades e moradias em toda a Jaguaquara. O problema se agrava a cada dia e pode comprometer a situação fitossanitária das famílias que moram no entorno do aterro, que localiza-se entre o Distrito Stela Dubois e a sede do município de Jaguaquara. Aprovada em 2010 pelo Congresso Nacional, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) exige que as cidades brasileiras acabem com seus lixões.