Foto: Blog Marcos Frahm
Entra ano, sai ano e a população de Jaguaquara continua a espera da tão sonhada obra da Agência da Previdência Social. É difícil de acreditar, mas a obra está emperrada e só aumenta o sofrimento de milhares de jaguaquarenses que necessitam dos serviços da Previdência e são obrigados a se deslocar até Jequié, enfrentando o perigo das estradas e tendo que aguardar por atendimento sob sol e chuva para requerer seus benefícios. A agência seria responsável também pelo atendimento dos moradores dos municípios de Itaquara, Cravolândia e Santa Inês, beneficiando a mais de 50 mil pessoas.
Jaguaquara teria sido contemplada com a obra pelo Governo Federal, através do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX). Na época, a Prefeitura não possuía terreno disponível para a construção da obra e recebeu da Câmara de Vereadores o valor de 100 mil reais, doado com autorização do então presidente Walter Bispo – Curinga – PCdoB – para a compra de um terreno localizado na entrada da cidade, mas de acordo com o próprio vereador, a Prefeitura não legalizou o terreno, uma grande obra particular foi construída ao lado e o INSS teria condenado a área, que de acordo com informes não seria mais propícia para a construção da Agência da Previdência Social.
Essa é a versão do vereador, que na condição de presidente da Câmara teria feito a doação do dinheiro público para a compra do terreno. Mais complicado deve ser obter informações sobre a versão da Prefeitura, que ultimamente não responde nem aos questionamentos da população sobre corte de energia elétrica em órgãos públicos e paralisação do transporte escolar. Mas, diante do ”dito pelo não dito”, fica a pergunta que não quer calar: será este mais um monumento ao desperdício do dinheiro público em Jaguaquara?