A Associação Comercial e Industrial de Jequié (ACIJ) vai pedir ao Ministério Público que investigue a prefeitura de Jequié. A entidade acusa a prefeita Tania Brito (PP) de beneficiar empresa em um processo licitatório. De acordo com a Acij, Instituto Municipal de Administração Pública (IMAP) irregularmente. O IMAP é uma associação civil de profissionais da gestão pública, sem fins lucrativos, contratada para dinamizar as contas das prefeituras. Segundo a associação, um sistema operacional para a prefeitura que custava R$ 22 mil por mês passará a R$ 48 mil pelo mesmo prazo. Segundo a Acij, até o ano de 2010, o setor de tributos da prefeitura possuia apenas um sistema de geração de guias, recebíveis apenas em estabelecimentos lotéricos e no Banco Itaú; o sistema operacional não controlava acessos e nem rastreava as operações de quem utilizasse o aplicativo; isso era uma porteira aberta para a prática de ilícitos funcionais. Assim, prefeitura lançou licitação, quando naquela oportunidade foi extremamente exigente quanto ao recurso tecnológico a ser adquirido. Três empresas adquiriram o edital, sendo a vencedora contratada através do instrumento nº 694/2011, e posteriores aditivos. O setor de compra da prefeitura teria negado o acesso a informações do edital, bem como do certame licitatório às empresas interessadas, o que despertou para irregularidades. Para a Acij, a ação visa beneficiar o IMAP que já possui outros contratos suspeitos na atual gestão. A associação ainda pontua que um dos sócios do IMAP já fora assessor jurídico contratado pela prefeitura de Jequié e é advogado da prefeita Tânia Brito. Nota publicada no Bocão News